Nos últimos anos, o turismo tem se destacado como um dos principais motores econômicos do Brasil, contribuindo significativamente para o produto interno bruto e gerando empregos em diversas regiões do país. Especialmente após a pandemia de COVID-19, que trouxe desafios sem precedentes para o setor, o recente aumento no fluxo de turistas, tanto domésticos quanto internacionais, vem impulsionando a recuperação econômica nacional.
Com a crescente demanda, o governo brasileiro passou a investir mais na infraestrutura de transporte, como aeroportos e rodovias, para facilitar o acesso aos destinos turísticos. No entanto, o desafio de equilibrar o desenvolvimento com a sustentabilidade ambiental permanece uma preocupação central para as autoridades e a sociedade civil.
Cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador continuam a ser destinos internacionais populares, mas locais menos explorados, como a Chapada Diamantina e os Lençóis Maranhenses, também estão ganhando destaque. Este movimento é, em parte, resultado de campanhas de marketing que buscam diversificar as opções turísticas e promover atrações naturais do Brasil.
As novas tendências no turismo, incluindo o ecoturismo e o turismo de experiência, estão remodelando a forma como os viajantes escolhem seus destinos. Relatórios recentes de associações de turismo apontam que há um aumento na busca por experiências autênticas, o que tem incentivado pequenas comunidades a desenvolverem infraestruturas adequadas para receber turistas.
Além disso, a modernização de serviços, como o aumento da conectividade digital, tornou-se essencial para atender às expectativas dos visitantes. O avanço das tecnologias digitais também permite que empresas menores atuem de maneira competitiva no mercado global, por meio de plataformas online.
Diante desse cenário, o turismo continua a ser uma área de intenso desenvolvimento e inovação no Brasil, apresentando oportunidades e desafios para os novos empreendedores. O setor colaborativo, que inclui desde pequenas agências de viagem a grandes conglomerados hoteleiros, precisa continuar adaptando-se às mudanças nas preferências dos consumidores e às novas realidades socioeconômicas.